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Uso de spray de espuma no Carnaval pode ser prejudicial para crianças e adultos

Orientação é não usar o produto diretamente na pele, sobretudo na região da face

(Foto: Jefferson Peixoto/Secom PMS)

Redação Mais – O famoso spray de espuma usado por diversos foliões para divertir as crianças durante o Carnaval pode causar grandes danos à saúde dos pequenos. Isso porque, apesar de parecer inofensivo, o produto carrega em sua composição substâncias que, em contato com a pele, são capazes de gerar reações alérgicas, bem como irritações nos olhos e garganta.

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a orientação é não usar o produto diretamente na pele, sobretudo na região da face. Caso haja contato do spray com alguma parte do corpo, a recomendação é lavar o local com água abundante. Surgindo sintomas de irritação, o folião deve procurar atendimento médico ao longo dos circuitos.

A coordenadora da Vigilância Sanitária, Ludmila Costa, alerta que o cuidado deve ser redobrado no caso das crianças, pois o produto, além de causar alergia e irritação na pele e nos olhos, não deve ser inalado nem ingerido. Por isso, o uso da espuma por menores de idade deve ser acompanhado e monitorado por um responsável. “O cuidado já começa a partir do momento em que a compra do produto está sendo realizada. É importante observar se o produto é regularizado pela Anvisa, pois isso indica que ele passou por todos os testes que comprovam a segurança para o uso. Além disso, é importante supervisionar a utilização pelas crianças, evitando contato com a pele, olhos, boca e nariz. Caso haja algum tipo de acidente ou até mesmo inalação do produto, é necessário se dirigir a um posto de saúde e evitar o autocuidado”, explica a gestora.

No Circuito Osmar (Centro), diversas crianças brincavam com o spray neste domingo (11), dentre elas a pequena Maria Luíza, de 5 anos, que aproveitou a passagem dos blocos para criar uma nuvem de espuma na avenida. “Essa espuminha é muito divertida, eu adoro fazer a chuvinha com ela”, vibrou a menina.

No entanto, toda a brincadeira é supervisionada pela mãe, a dentista Carolina Costa. “Eu fico sempre muito atenta à forma que ela está brincando para que não ocorra nenhum acidente, nem com ela, nem com quem está próximo”, explicou.

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