Publicidade

Coletivo de estudantes critica corte de R$ 13 mi em orçamento da Ufba e promete pressionar governo nas ruas

Pajeú denuncia que setores governistas tem recuado; valores destinados à Universidade diminuiu 7% em relação à 2023

(Foto: divulgação)

Por Wagner Ferreira O Coletivo Pajeú, movimento de estudantes da Universidade Federal da Bahia (Ufba) ligado ao Partido Socialismo e Liberdade (Psol) promete ir às ruas caso o governo federal não reestabeleça o orçamento da Universidade, que foi diminuído em 7%, em relação a 2023.
Este ano, foram destinados à Ufba R$ 173,2 milhões, R$ 13 milhões a menos que os R$ 186,3 milhões recebidos no ano passado.

Diante disso, o Coletivo Pajeú emitiu nota onde faz críticas ao governo pelo corte de verbas federais, além de chamar de outros representantes estudantis à responsabilidade. De acordo com a nota, “setores governistas e recuados que ocupam as entidades representativas da Ufba, sobretudo o DCE, assumem uma postura de evitar a crítica ao governo que integram, chamando esse corte de “irresponsabilidade” e se furtando de assumir a dianteira de uma agenda radical de lutas para que o governo revogue essa medida.”

Aplicada a correção inflacionária referente aos últimos 12 meses, tendo como base o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), seriam necessários R$ 21,6 milhões a mais apenas para igualar a dotação orçamentária de 2023 mais a inflação.

Despesas com serviços de segurança, portaria e limpeza, por exemplo, além de gastos com o consumo de água e energia elétrica podem não ser honradas e comprometer o atendimento a mais de 50 mil pessoas que fazem parte da Ufba.

Um Projeto de Emenda à Constituição, a PEC 96/2019, proposta da Deputada Federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS), que visa proibir cortes no orçamento da educação transita, desde 2019 na Câmara à espera de aprovação.

NOTA DO MOVIMENTO PAJEÚ CONTRA O CORTE NO ORÇAMENTO DA UFBA
Toda a Bahia foi surpreendida com o anúncio de que a Universidade Federal da Bahia, a mais importante instituição de ensino superior do nosso estado, sofreu, em termos práticos, um corte de R$13 milhões no orçamento de 2024, ficando abaixo do valor recebido em 2014. Esse valor, em relação a 2023, representa uma redução de 7%, impactando no custeio de serviços, pagamento de contratos, bolsas, passagens e auxílios.
É preciso cobrar do governo a responsabilidade diante desse ataque. A ação de reduzir o investimento orçamentário na educação pública contrasta diretamente com a defesa da reconstrução do Brasil após os últimos anos de implementação de uma política de desmonte e precarização. É papel de toda a comunidade e dos movimentos sociais a defesa da recomposição imediata do orçamento da UFBA e demais universidades federais, corrigido pela inflação.
Infelizmente os setores governistas e recuados que ocupam as entidades representativas da UFBA, sobretudo o DCE, assumem uma postura de evitar a crítica ao governo que integram, chamando esse corte de “irresponsabilidade” e se furtando de assumir a dianteira de uma agenda radical de lutas para que o governo revogue essa medida. Nós do coletivo Pajeú repudiamos essa postura e nos somamos aos setores que defendem a radicalização nas ruas para que o governo retome o investimento real na educação superior pública, fortalecendo o papel das universidades na sociedade brasileira.
Estaremos fortalecendo todas as lutas convocadas em prol da defesa da UFBA e contra os cortes! É fundamental ocupar as ruas em luta para defender a educação pública e a aprovação da PEC 96/2019, proposta pela Deputada Federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS), que visa proibir cortes no orçamento da educação.

Alba Armas Assistencia Social Aviação Bahia Bancos Bolsonaro Brasil Carnaval 2024 CBF Chuvas Drogas Educação Entorpecentes Estupro Fake News Futebol Gaza Homicídio Israel Juazeiro Lauro de Freitas Lula Meio Ambiente Mobilidade Mulheres Natal Navegação Nordeste PMBA Polícia Federal Política Rio de Janeiro RIo Grande do Sul Rondesp Salvador Saúde Segurança Senado Solidariedade SSPBA STF trânsito Ufba Uruguai

Publicidade