Por Alexandre Galvão/Se Ligue Bahia
A Bahia, mergulhada em uma onda de criminalidade que parece não ter fim, corre o sério risco de se tornar um narco-estado. Berço de mais de uma dezena de facções, o estado tem visto crescer a aliança nefasta entre a má-política e o tráfico de drogas.
Exemplos dessa destrutiva parceria estão à mostra: em Lauro de Freitas, no bairro de Portão, apenas um candidato pode fazer campanha. Em Camaçari, o mesmo movimento começa a acontecer, e em Feira, talvez o caso mais emblemático, um suposto miliciano, segundo a Polícia Federal, pede votos abertamente para o candidato do PT.
A polícia tem feito seu trabalho. Não há “operação tartaruga” das forças de segurança. Agora, cabe à população repudiar nas urnas a tentativa criminosa de tomar (ou manter) o poder com a ajuda de bandidos.
O eleitor de bem, honesto, que trabalha de sol a sol, não pode permitir que essa junção prospere. Capturando o slogan de muitas campanhas pelo país: dia 6 é dia de fazer Justiça. Diga não aos candidatos do crime.