O policial militar exerce um papel fundamental na sociedade, garantindo a segurança e a manutenção da ordem pública nas ruas. Sua presença constante oferece à população uma sensação de tranquilidade, atuando dentro do poder de polícia e respeitando os limites da legalidade. Contudo, além de ser um agente da lei, o policial militar é também um cidadão com direitos humanos e trabalhistas garantidos.
Esses profissionais têm direito a férias, pensão militar, jornada de trabalho adequada, pagamento de horas extras, adicional noturno e outras gratificações previstas em lei. São garantias que visam assegurar condições dignas de trabalho para aqueles que se dedicam à proteção da sociedade.
O policial militar é, também, um promotor dos direitos humanos. A ideia de que os direitos humanos dificultam o trabalho da polícia só se sustenta quando há falhas na estrutura: falta de preparo, equipamentos defasados, baixos salários ou corrupção. Quando a corporação é bem treinada, equipada com tecnologia de ponta e focada em inteligência, os direitos humanos não são um obstáculo, mas sim um aliado na construção de uma polícia mais eficiente e justa.
Nesse contexto, o coronel Robson Pacheco, da Polícia Militar da Bahia, é uma voz que se destaca na defesa dos direitos dos policiais. Com uma carreira pautada pela valorização do ser humano, ele afirma que “é preciso cuidar do cuidador”. Para ele, é fundamental que a sociedade reconheça a importância de garantir condições adequadas de trabalho aos policiais, para que possam desempenhar suas funções de forma plena e saudável.
Pacheco alerta que a rotina dos policiais está repleta de desafios e situações que, muitas vezes, são tratadas como normais, mas que na verdade fogem da normalidade. Ele enfatiza a necessidade de repensar o que é considerado “normal” para esses profissionais, promovendo uma reflexão urgente sobre o cuidado com aqueles que dedicam suas vidas à segurança pública.
Essa reflexão é um convite a todos para reavaliar a forma como enxergamos o trabalho dos policiais e as condições em que exercem suas funções. É fundamental discutir como podemos melhorar essas condições, reconhecendo os policiais militares como profissionais essenciais para a segurança e o bem-estar social. O coronel Pacheco acredita que, ao valorizar os policiais, estamos fortalecendo a própria sociedade e garantindo um futuro mais seguro para todos.