Eleita quatro vezes prefeita de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, Moema Gramacho (PT) apresenta uma trajetória política marcada por oscilações em seu patrimônio declarado. Em 2004, ao vencer sua primeira eleição para a prefeitura, a gestora não declarou nenhum bem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de acordo com o Sistema de Divulgação de Candidaturas e de Prestação de Contas Eleitorais (DivulgaCand).
O cenário começou a mudar já em 2008, quando Moema foi reeleita prefeita e declarou um patrimônio de R$672,2 mil. Entre os bens listados estavam duas casas localizadas em condomínios de Lauro de Freitas, avaliadas em R$270 mil e R$257 mil, além de três carros e uma motocicleta.
Em 2014, ao conquistar uma cadeira na Câmara dos Deputados, Moema declarou um patrimônio menor, de R$290 mil, composto por dois veículos e uma casa. No entanto, em 2016, quando voltou a comandar Lauro de Freitas, os números subiram novamente, com a declaração de R$306.974,26, impulsionados pela venda de um imóvel.
O maior aumento patrimonial ocorreu entre 2016 e 2020, quando Moema foi eleita prefeita pela quarta vez. Nesse período, seus bens declarados passaram para R$486.488,26, o que representa um crescimento de 58%. Na lista entregue ao TSE em 2020, constavam R$312 mil em “outros bens e direitos,” R$100 mil em espécie, além de valores em poupança e investimentos.
A evolução patrimonial de Moema Gramacho ao longo de sua trajetória política chama atenção, especialmente considerando as mudanças significativas de valores em diferentes momentos de sua carreira.