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Binho Galinha nega acusações e contesta declarações de Adolfo Menezes sobre investigação de milícia

A defesa do deputado estadual Binho Galinha (PRD) divulgou uma nota nesta terça-feira (3) contestando as declarações feitas pelo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD). Durante um encontro com jornalistas no mesmo dia, Adolfo afirmou que os integrantes do Comitê de Ética da AL-BA seriam “reféns” do parlamentar investigado por liderar uma milícia em Feira de Santana.

Segundo Adolfo, a Assembleia enfrenta dificuldades para agir devido ao temor de represálias, dado que os deputados frequentemente viajam pelo interior do estado. Ele ainda mencionou que “três juízes já desistiram de sentenciar o caso”, ressaltando a seriedade da acusação.

Em resposta, Binho Galinha criticou as declarações, acusando Adolfo de desrespeitar a presunção de inocência e de desconhecer os detalhes do processo judicial. “Não há, nos autos, qualquer indício que comprove receio da sociedade ou das autoridades responsáveis pelo andamento do caso”, afirmou.

A defesa também classificou as declarações de Adolfo como baseadas em “ilações e informações imprecisas” veiculadas pela imprensa. Segundo os advogados, o deputado ainda terá a chance de apresentar provas que, segundo eles, o inocentam das acusações, o que está previsto para esta semana.

Além disso, a defesa refutou a ideia de que juízes teriam desistido de julgar o caso, afirmando que tal declaração desrespeita o Poder Judiciário baiano. “Garantir o contraditório e a ampla defesa é fundamental e deve ser preservado, especialmente por figuras que ocupam posições de liderança no legislativo”, concluiu a nota.

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