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‘Jerônimo é negacionista no que se refere à violência’, diz ACM Neto após ‘guerra do tráfico’ fechar escolas na Bahia

O vice-presidente do partido União Brasil, ACM Neto, fez críticas contundentes ao governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), rotulando-o de “negacionista da violência” ao vincular os baixos índices de educação aos alarmantes níveis de violência no estado. Esta associação, segundo Neto, é exacerbada pela guerra do tráfico, que resultou no fechamento de várias escolas em toda a Bahia.

Neto ressaltou a gravidade da situação tanto na capital, Salvador, quanto no interior do estado, destacando a falta de segurança nas instituições educacionais e os impactos adversos sobre os estudantes. “Nunca antes os índices de educação tão baixos estiveram tão intimamente ligados aos índices de violência tão elevados como hoje na Bahia. Um exemplo claro disso é a cidade de Salvador. Mais de 22 escolas municipais já foram forçadas a fechar suas portas devido à falta de segurança. Isso afetou mais de sete mil alunos,” declarou ACM Neto. Ele descreveu incidentes de tiroteios e confrontos entre facções que têm assolado as comunidades da capital e levaram ao fechamento de escolas.

Neto citou o caso da comunidade de Vila Verde, onde uma escola municipal permaneceu fechada por mais de quinze dias em maio devido à falta de segurança. “Os professores e funcionários não puderam receber os alunos devido à absoluta ausência de segurança pública nessa comunidade,” enfatizou. Ele também salientou que essa situação não está limitada apenas à capital, mas se estende pelo interior do estado.

O vice-presidente do União Brasil criticou a administração estadual pela má colocação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e pelo alto número de homicídios. “A Bahia está em segundo lugar na pior nota do IDEB no Brasil. Por outro lado, somos o estado com o maior número de homicídios em todo o país. Esperávamos que fosse o contrário, que a Bahia liderasse pelos bons exemplos na educação e pelos baixos índices de violência, mas infelizmente é o oposto que ocorre,” afirmou.

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