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Lauro de Freitas fica abaixo da média estadual e nacional no acesso a creche e pré-escola

O município de Lauro de Freitas apresenta índices preocupantes no acesso à creche e pré-escola, de acordo com um estudo da ONG Todos Pela Educação. Apenas 23% das crianças de 0 a 3 anos estão matriculadas em creches na cidade, um percentual significativamente inferior às médias estadual (33%), nordestina (38%) e nacional (37%).

Quando comparado com a Região Metropolitana de Salvador (RMS), onde 42% das crianças são atendidas em creches, a situação de Lauro de Freitas se mostra ainda mais alarmante. Além disso, o estudo aponta que o município não possui creches comunitárias conveniadas para ampliar a oferta de vagas, prática comum em outras cidades da região, onde cerca de 30% das vagas são ofertadas por essas instituições.

No que diz respeito à pré-escola, a situação também é desfavorável: apenas 74% das crianças de 4 e 5 anos estão matriculadas, enquanto a média estadual é de 94% e a nacional, de 93%. Segundo a ONG, Lauro de Freitas tem 2.040 crianças em creches e 2.902 na pré-escola.

A candidata a prefeita Débora Régis (União Brasil) criticou a atual gestão de Moema Gramacho (PT) pelo desempenho insatisfatório da educação municipal. Para Débora, a administração petista negligenciou a educação, resultando em escolas com problemas graves de infraestrutura e profissionais da educação desvalorizados e sem condições adequadas de trabalho.

“Os dados refletem o abandono da educação em Lauro de Freitas pela gestão de Moema. A educação é uma ferramenta essencial para a transformação social, capaz de mudar o futuro de milhares de crianças e suas famílias. No entanto, o que vemos aqui é uma educação municipal deixada de lado, onde as crianças não têm acesso às oportunidades que merecem e precisam,” criticou.

Débora Régis também destacou que os números são um indicativo claro da falta de compromisso da atual administração com as necessidades básicas da primeira infância, uma fase crucial para o desenvolvimento cognitivo e social. Ela lamentou as condições precárias das escolas, evidenciadas por imagens gravadas dentro das unidades de ensino, e ressaltou a necessidade de valorizar os profissionais da educação, que são fundamentais para garantir a qualidade do ensino.

“Sem professores motivados, bem remunerados e capacitados, a qualidade do ensino é comprometida, afetando diretamente os alunos,” concluiu.

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